Vou pedir licença para retomar algumas ideias que já estão nos textos anteriores, mas elas são fundamentais para a continuidade do nosso pensamento.
“Eu acredito na determinação, no querer, no EU, na motivação (interna, obviamente), no crescimento pessoal, no aprender a aprender.”
Esta frase resume os dois primeiros suportes da mudança: determinação e conhecimento, já foram discutidos.
A mudança começa no EU, a construção de qualquer processo terá sucesso apenas, e somente apenas, com o envolvimento das pessoas. Os novos paradigmas estão 100% baseados nas pessoas.
Mas, para que esta mudança ocorra cada uma das pessoas tem que querer. Tem que estar determinada a mudar.
Para mudar é indispensável o conhecimento, a discussão, o crescimento.
Na realidade, nem toda mudança é positiva. Quando falamos em mudar de forma positiva, falamos em melhorar a eficiência de cada um dos colaboradores, aumentar a eficácia dos processos, buscando o zero defeitos e, garantindo a efetividade das ações.
Tudo isto demanda conhecimento. E aqui se instala a certeza de que aprender é uma ação para toda a vida.
Mas, de repente, os tempos difíceis que estamos vivendo mostraram-nos a importância da positividade. E, não entendam isto como passar a ler livros de autoajuda ou tornar-se Polyana.
A positividade, de acordo com os dicionários, é um substantivo feminino que significa
- Qualidade ou estado do que é positivo; virtude do que é positivo.
- Personalidade positiva; otimismo.
Quem entra em campo achando que vai perder, está vaticinando o final do jogo.
A positividade é a batalha para a superação das dificuldades, é resiliência.
De acordo com a Wikipédia, a resiliência é a capacidade do indivíduo lidar com problemas, adaptar-se a mudanças, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas – choque, estresse, algum tipo de evento traumático, entre outros.
O saudoso zoólogo, poeta e compositor Paulo Vanzolini, resumiu estas ideias, com maestria, na sua música “Volta por cima” que, em seu refrão, diz:
“Reconhece a queda;
E não desanima;
Levanta, sacode a poeira;
E dá a volta por cima.”
Resiliência é a palavra de ordem deste nosso tempo.
Daiane D. Antiório, psicóloga, escreveu: “Vivemos um momento em que há um misto de sentimentos bons e ruins que tomam conta da nossa vida, e o equilíbrio disso tudo, depende da gestão do nosso jeito de ser, portanto, não podemos deixar que a emoção ruim tome conta de nós, e sim, nós precisamos saber lidar com ela e seguir vivendo da melhor forma possível.”
Gestão do nosso jeito de ser. Isto é fundamental. E, mais uma vez percebemos a importância do líder, que não pode deixar ninguém desanimar.
Tem que haver um estímulo constante para a determinação não esmorecer e para aprender a aprender.
Lembre-se aprender é um conjunto de:
- Ter contato com novas informações;
- Ser capaz de aplicar o aprendido;
- Buscar a fundamentação teórica necessária do que não se sabe ou não se entendeu;
- Saber reproduzir para o outro o que aprendeu;
- Buscar a correção constante dos erros;
- Aumentar a cada dia o grau de informações, retomando este círculo virtuoso.
Tem mais um aspecto importante: TEMPOS DIFÍCEIS SÃO TODOS, dependendo da gestão do nosso jeito de ser. Portanto, não podemos desanimar nunca, desistir jamais.
É cansativo e é um caminho longo e sem volta, afinal é para toda a vida.
Por Kátia Issa Drügg