Errado! Avaliar não é sinônimo de buscar culpados, condenar, castigar.
Todos já encararam um momento de avaliação – o diagnóstico – e ninguém foi condenado.
A execução de todo planejamento encontra na avaliação o ponto de partida para sua dinâmica. Portanto, avaliar é analisar o processo antes, durante e depois de cada etapa do trabalho.
A avaliação diagnóstica corresponde ao conhecimento e à analise da situação inicial, identificação dos interesses, possibilidades e necessidades de cada etapa do trabalho, detecção de insuficiências ou dificuldades para superação.
A avaliação formativa indica as modificações que estão ocorrendo em direção aos objetivos propostos, distribuídos em setores e formulados em termos de estratégias – metas – observáveis e mensuráveis para possibilitar a correção de erros, reforçar acertos e selecionar alternativas de ação.
A avaliação somativa verifica a mudança do setor ao final do período estabelecido para o atingimento de cada uma das metas. É requisito para este tipo de avaliação, a definição dos objetivos, pois a avaliação faz uma comparação da meta atingida com os objetivos propostos.
Então, não estamos falando em avaliar pessoas, mas em avaliar a eficácia dos processos e a efetividade das ações.
Retomando o texto “Determinação, conhecimento, positividade, resiliência”, temos: “Quando falamos em mudar de forma positiva, falamos em melhorar a eficiência de cada um dos colaboradores, aumentar a eficácia dos processos, buscando o zero defeitos e, garantindo a efetividade das ações.”
E, no texto “Planejar para mudar” temos: “a ação planejada permite o controle da situação, a eficiência, a eficácia, a efetividade. Planeja-se para assumir o papel da organização, o domínio da situação e o controle do futuro, selecionar medidas pertinentes ao desenvolvimento do processo para garantir a adequação do trabalho, para obter-se uma visão clara do futuro, para adequar-se metas e ações.”
Luckesi fala:
“O resgate do significado da avaliação que aqui propomos como um encaminhamento para a ultrapassagem do autoritarismo, de forma alguma quer significar menos rigor na prática da avaliação. Ao contrário, para ser diagnóstica, a avaliação deverá ter o máximo de rigor no seu encaminhamento. Pois que o rigor técnico e científico na exercitação da avaliação garantirão um instrumento mais objetivo de tomada de decisão.”
Francis G. Caro fala: A avaliação formativa é planejada com a finalidade de aperfeiçoar a proposta ainda em desenvolvimento, enquanto a avaliação somativa é planejada para apreciar os resultados da proposta após sua conclusão.
A avaliação dos colaboradores é, normalmente, realizada pelas empresas entre o gestor e o seu colaborador em quesitos previamente combinados, ligados basicamente à postura e atitudes.
Portanto, o ciclo positivo é:
- Avaliação diagnóstica;
- Missão, visão e valores;
- Objetivos;
- Metas;
- Avaliação formativa permanente;
- Replanejamento do necessário;
- Avaliação formativa permanente;
- Planejamento concluído;
- Avaliação somativa;
- E assim para SEMPRE.
Dúvidas? Entre em contato e conversamos.