Planejamento estratégico

Lembram-se da questão: Quem deve elaborar o planejamento?

E a reposta: todos, quem faz, quem tem os dados de realidade, quem vai executar.

Portanto, com a estrutura do planejamento proposta pelo nível estratégico: fluxograma do trabalho a ser realizado, formato da apresentação, prazos, competências, a linha estratégica – os responsáveis de cada setor, considerando os dados do diagnóstico realizado, devem dar início ao trabalho de planejamento.

A linha estratégica deve ser definida pelo nível estratégico que explicita a estratégia que a organização tem utilizado, compara-a com o diagnóstico e identifica a linha estratégica a ser seguida a partir deste momento.

Esta escolha está baseada na ideia de que ela deve viabilizar fortemente a missão e a visão institucionais.

A linha estratégica de uma organização estabelece, conceitualmente, o principal objetivo estratégico a ser alcançado pela instituição que venha a permitir que se consolidem as vantagens competitivas que devem ser implementadas em função da análise ambiental efetuada.

O diagnóstico – o processo de análise ambiental, interno e externo, identificando as forças e fraquezas, oportunidades e ameaças que afetam a organização no cumprimento da sua missão e no alcance da sua visão – identificou os problemas existentes, permitindo a análise de suas causas e a discussão de como sanar os problemas.

A análise do ambiente interno determina as forças e fraquezas da organização.

O ambiente interno pode ser controlado pela organização, uma vez que ele é resultado das estratégias de atuação definidas pelos próprios membros da organização. Desta forma, durante a análise, quando for percebido um ponto forte, ele deve ser ressaltado ao máximo; e quando for percebido um ponto fraco, a organização deve agir para controlá-lo ou, pelo menos, minimizar seu efeito.

A análise do ambiente externo determina as oportunidades e ameaças que são antecipações do futuro e estão relacionadas aos fatores externos.

O ambiente externo está fora do controle da organização. Mas, apesar de não poder controlá-lo, a organização deve conhecê-lo e monitorá-lo com frequência, de forma a aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças.

Portanto, cada setor, ao iniciar seu planejamento precisa ter clareza de como trabalhar com as informações constantes do diagnóstico, separando-as adequadamente para definir com exatidão o que pode e deve ser controlado e o que pode e deve ser antecipado.

Após um consenso interno ao setor, são levantados os objetivos necessários para a resolução de cada problema, e propostas estratégias de ação com metas específicas. Uma vez redigido o plano do setor, ele é encaminhado ao nível tático.

No nível tático, o responsável por cada um dos departamentos consolida os planos recebidos, e, reunindo seus setores discute e negocia os ajustes necessários.

O nível tático, então, finaliza o plano do departamento e envia ao estratégico, onde serão realizadas novas discussões e a reunião dos departamentos para os ajustes finais.

Quando o estratégico aprova o plano estratégico

Resumindo:

1. Sensibilização de todos os colaboradores;

2. Determinação para a mudança;

3. Aprender, aprender, aprender;

4. Definição da missão, visão e valores;

5. Diagnóstico;

6. Início do planejamento.

O planejamento segue a proposta do estratégico (movimento descendente) e, de forma ascendente – do operacional para o estratégico – elaboram-se planos de ação com objetivos e metas detalhadas.

Os objetivos indicam o que se pretende alcançar com a ação proposta e as metas definem o “quanto”, “quando” e “quem”.

Mas, isto fica para o próximo capítulo.

Por Kátia Issa Drügg

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