Toda unanimidade é burra

Já dizia Nelson Gonçalves que toda unanimidade é burra, mas entendam, quando no artigo anterior falei: “Não esqueça que seus colaboradores falam pela sua empresa, a representam. Todos têm que falar a mesma língua.”

Isto não pode se confundir com unanimidade. Falar a mesma língua é resultado de muita discussão, de um acordo coletivo, de um pacto para tornar realidade a missão da empresa.

Lembre-se: “O pacto é o acordo interno, acontece quando se tem um time.”

A consciência da necessidade de mudança tem que fazer aflorar em cada um a determinação para a mudança.

É necessária a consciência de que a determinação é a impulsora de um comportamento proativo, que é próprio de uma organização que se propõe a mudanças.

Em havendo determinação, a busca da mudança é natural. Busca-se ampliar os conhecimentos, busca-se estratégias de ação.

Para garantir o acordo quanto às estratégias, os líderes devem priorizar, como dinâmica de trabalho, a formação de equipes.

Para formar um time, é preciso tratar as questões individuais e simultaneamente, processar dinâmicas que facilitem a integração, que conquistem a harmonia. É na harmonia que o time se fortalece.

Todos os integrantes do time agem como se fossem o próprio líder – eis o ponto alto do trabalho. Enfim, os líderes são facilitadores do processo do grupo, em seus diferentes estágios.

O sucesso do time e o sucesso dos líderes são interdependentes

A formação do time é imprescindível, uma vez que decisões, ações e sucesso serão sempre resultado do trabalho conjunto.

A relação participativa é construída com vontade, cooperação, responsabilidade e engajamento, favorecendo significativamente o crescimento do grupo.

Considerando que crescimento pessoal e trabalho em equipe são intrinsecamente ligados, é conveniente que as lideranças enfatizem esses dois aspectos durante o trabalho.

O integrante de um time tem seu desempenho alinhado com a missão da organização.

No momento em que todos os participantes conquistarem essa postura em suas ações, o time estará expressando sua principal característica – a harmonia.

Estando formado o time, na realidade tem-se o pacto interno para a mudança.

O pacto é a responsabilidade, o compromisso, o comprometimento para com a organização. É a nova postura de trabalho que denota a existência do time.

O pacto não é uma atitude pontual, mas deve ser uma constante em todos os momentos do trabalho. Consegue-se o pacto com determinação, conhecimento e estratégia, desenvolvidos de acordo com a cultura da organização.

O pacto se constitui da vontade e da capacidade. O pacto se concretiza (ou se confirma) no momento em que estão em foco perfeitamente ajustados os valores pessoais e o objetivo da organização. No espaço entre “Eu quero” e “Nós queremos” está o grande desafio: de cada participante, do grupo como um todo, do líder, enfim, de toda organização.

Por Kátia Issa Drügg

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